domingo, fevereiro 04, 2007

11 de Setembro, 11 de Março, 11 de Fevereiro

A Pergunta: “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”
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Pede-se clemência a condenados à morte como Sadam Hussein, e põe-se a referendo a sentença de morte de milhares de inocentes como este na fotografia, como se de um novo método contraceptivo se trata-se . Não é somente um acto de tirar a vida, é roubar a possibilidade de uma criança fazer traquinices, dar os seus primeiros passos e as primeiras quedas, dizer a primeira palavra, “mã”, e será a pessoa, que mais vai amar em toda a sua vida.

Eis a ficha técnica do "criminoso":
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1º) Às 8 semanas:
a) O coração começou a bater.
b) A desproporção entre a cabeça e o tronco denuncia o crescimento do cérebro.
c) É nesta fase que toma características humanas e inicia o desenvolvimento das feições.
d) Os dedos das mãos e dos pés são visíveis embora ligados por uma membrana.
e) Executa seus primeiros movimentos no líquido amniótico, mexendo a cabeça para trás e para frente.
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2º) Às 9 semanas:
a) O sistema nervoso e todos os demais sistemas do organismo humano encontram-se em fase de amadurecimento.
b) Crescem os olhos e orelhas, a boca se aperfeiçoa para junto com os demais órgãos internos, permitir ao bebê a sucção.
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3º) Às 10 semanas:
a) Todas as suas estruturas já estão formadas.
b) Se for do sexo feminino, já possui até os ovários com seu suprimento de óvulos para toda vida.
c) Nas próximas semanas, este novo ser só terá o trabalho de crescer.
d) Começa a treinar o abrir e fechar a boca e as mãos.
e) Os dedinhos ainda são ligados por uma membrana, como pés de pato, mas é capaz de dobrá-los, uma brincadeira divertida no aconchego do útero.
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E O ALARVE SOU EU!...

sábado, janeiro 20, 2007

Entalado num bosque anexo a um povoado disperso ao longo de antiga Estrada Real esconde-se uma igreja de traçado único em Portugal, a Igreja de Santo Isidro de Pegões. A mancha habitacional da qual faz parte trata-se de um antigo colonato agrícola implantado pelo Estado Novo nos anos 30, a povoação chama-se Pegões Velhos, pertence à Freguesia de Santo Isidro, no Concelho do Montijo.

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A igreja foi inaugurada em 1937, projecto do Arquitecto Eugénio Correia (1897-1985), que fez outras intervenções, não menos importantes, noutros locais a merecer aqui o apontamento, por exemplo, a Aldeia de Histórica de Piódão, no Concelho de Arganil, imóvel de interesse público à quase de 30 anos, que contou com a colaboração de Eugénio Correia, e o museu o Museu de José Malhoa, construído em 1940, ampliado em 1950 e 1957, sendo do primeiro museu construído de raiz em Portugal, neste projecto também colaborou o Arquitecto Paulino Montês (1897-1962), curioso verificar que nasceram no mesmo ano.

Também está ligado a esta obra um grande vulto da arte e da cultura nacional, o Mestre Severo Portela Júnior (1898 – 1985), curiosamente morre no mesmo ano que Eugénio Correia, foi ele que executou o fresco na abóbada e no altar-mor da Igreja de Santo Isidro de Pegões. O Mestre cursou com distinção na Escola de Belas Artes em Lisboa, tem obras de sua autoria no Museu Nacional Soares dos Reis, no Museu Grão Vasco, no Museu Nacional de Arte Contemporânea, no Museu da Cidade de Lisboa, no Museu do Caramulo, no Museu Rainha D. Leonor, na Biblioteca-Museu Severo Portela em Beja, mas é no Museu de José Malhoa (projecto de Eugénio Correia e de Paulino Montês) que se encontra o maior número das suas obras.
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A Capela, nada é dissonante e desprezado, é um objecto "uno"

A igreja integra um conjunto de 3 edifícios, integrados no pinhal que os abraça, são a escola primária e o refeitório, todo o pinhal é o espaço de recreio, o refeitório apresenta algumas dissonâncias fruto de adaptações mais recentes, mas o edifício da escola, está praticamente original, de linhas arquitectónicas semelhantes à da igreja, também ela assentaem terras de arenosas como se dela tivesse nascido.
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Se o perímetro dos edifícios fosse pavimentado, a sua personalidade, dignidade e relação com a envolvente perder-se-ia.
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Vista pelo interior do recreio coberto.

sábado, setembro 09, 2006

Monumento aos combatentes do Ultramar, em dia de festival redbull, uma bebida estimulante, proibida em vários países, segundo os entendidos pode ser mortifera.
A cem passos o contraste da vida e da morte, num monumento que recorda milhares de jovens mortos numa guerra que não era a sua, pouco tempo tiveram para serem jovens e gozar a vida a que tinham direito, tal como todos aqueles que convergiram a Belém numa tarde de Verão , simplesmente para passar uma tarde fútil de lazer e divertimento, nada mais, é a liberdade que estes nossos jovens de todas as regiões deste País chamado Portugal não usofruiram, não se compreende como ainda assim há regiões que vivem de costas voltadas em ódios absurdos, rivalidades sem sentido, quer na política, socialmente, no desporto, na religião, responda quem souber, compreendam-se as diferenças e repudiem-se os ódios.
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Os mais endinheirados, mais comodistas, os novos ricos, os mais excêntricos, reservaram lugar no iate "Martim Moniz", bem exagerei, era um férrie à portuguesa.

Foto-11: Assistencia priveligiada no Martim Moniz.

Com tanto Tejo para passear... gostos não se discutem.

À falta de melhor sempre podia-mos ver nos bastidores improvisados, no hangar daquelas coisas, as caricaturas voadoras e seus protagonistas antes da brilhante actuação, às vezes ilariante. Os pilotos estavam desejosos de mergulhar nas águas, pudera... e faziam-no com muito empenho.

Foto-12: Nos bastidores à espera para mergulhar.
Está-se mesmo a ver, o mata-moscas vai a correr atrás da melga até à Trafaria, ou até à Caparica se tomar balanço.
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Foto-13: Ainda nos bastidores.

Um dragão verde, deve ser obra de algum vermelho.

Também haviam outros atractivos, mais interessantes, não é por acaso que a malta se aguentava por ali à torradeira do Sol, lá se ia fazendo o sacrificio!

Foto-14: Anda cá filha, senta-te aqui!

Se fosse loira compreendia-se, é a unica que está bem.

Já o "espectáculo" ia a meio, quais formiguinhas chegava gente que teimava ver o que não se via.
Foto-6: Passagem superior
Projecto do Arq. Manuel Tainha.

Foto-7: Passagem superior, cont...
Parados, paradinhos, quietinhos, não mexe, não fala, não bufa que não há espaço para mais nada.

Foto-8: Passagem superior, cont...

Uma portagem ali resolvia o défice...

Só pelos comentáios do Alvim, a condizer com o espectáculo, se percebiam os verdadeiros objectivos dos concorrentes, uns queriam chegar à Trafaria, outros só queriam tomar um banho termal no lodo, tipo SPA, em rigor SPLASH..., até houve um que pilotou um grelhador para apanhar sardinhas... no Tejo?!... era mais fácil na peixaria!

Foto-9: Rampa de lançamento.

Eis uma forma original de despachar ferro velho que temos lá por casa.

Não houve sardinhas pra ninguém, o pessoal é que estava a assar ao Sol como sardinhas em lata, era preferível andar de Metro, a temperatura não era tão agressiva e sempre se podia ir apalpando alguém, perante um espectaculo tão cómico, ninguém mostrou os dentes, só a lingua, como os cães... e as cadelas.

Foto-10: O relado, ao longe a Torre de Belém, ao perto um abandona o relvado.

Foi em Belém, dia 09 de Setembro de 2006, entre a Torre de Belém, o Monumento aos Combatentes do Ultramar, o Tejo, o Caminho de Ferro e os sorvetes, a imaginação e o engenho a fim de obter o melhor ângulo para observar os malucos das máquinas não voadoras, e acreditem que Redbull não deu asas, levou a multidão a dar asas à imaginação, sem Redbull e muita cerveja, para conseguirem ver tão degradante espectáculo, degradante porque os rascunhos dos protótipos das pseudo aeronaves degradavam-se ao embater nas águas tranquilas e nojentas do Tejo.
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Foto-1: Torre de Belém
Estas gajas nunca perceberam onde era a festa...
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Foto-2: Torre de Belém
Axo que está ali um gajo a dormir e outro agarrado a uma febra....
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Foto-3: Torre de Belém
Olha?!... um par de polícias, afinal tavam lá, tá boa!...
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Foto-4: Torre de Belém
Os melhores lugares, digam adeus à menina!... Adeus amor, guarda aí um lugar que eu já lá vou!
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.Em menos de nada desmontavam-se as figuras carnavalescas, tristes figuras ao melhor nível do ser humano, somos assim, diferentes dos animais irracionais, se fosse para trabalhar ou acabar com a miséria não se juntava tanta solidariedade.
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Foto-5: No relvado!

À falta de melhor, sempre havia um ecran gigante, e relvado como plateia, pena não dar para mudar de canal.